O que o Princípio de Pareto tem a ver com a Petição Inicial?

Podemos utilizar o Princípio de Pareto para escrevermos uma petição inicial que todos os juízes gostam de ler, aumentando as chances de sucesso das ações.

por Alessandra Strazzi

29 de setembro de 2017

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O Princípio de Pareto, também conhecido como Princípio 80/20, afirma que 80% das consequências advêm de 20% das causas.

Por exemplo: 80% do lucro de uma empresa é gerado por 20% dos clientes, usamos 20% das nossas roupas em 80% do tempo, utilizamos 20% das palavras de determinado idioma, etc.

Este princípio é muito utilizado por especialistas em produtividade, que afirmam que devemos focar nossos esforços em identificar quais são os 20% de nossas atividades que nos trazem 80% dos resultados (e trabalhar mais esses pontos).

Claro que essa proporção nem sempre é exatamente de 80/20, mas o fato é que existe e já foi observada em diversos campos.

Então, podemos utilizar o Princípio de Pareto para escrevermos uma petição inicial que todos os juízes gostam de ler, aumentando as chances de sucesso das nossas ações.

Mas como?

Bom, sabemos que toda petição inicial é formada por três partes principais: “Dos Fatos”, “Do Direito” (ou “Dos Fundamentos”) e “Do Pedido”.

O que poucos sabem é que a maioria dos juízes focam a sua atenção em apenas duas partes, que são:

  • FATOS e
  • PEDIDOS

Não estou dizendo que não devemos nos preocupar com os fundamentos jurídicos da nossa petição inicial e nem que os juízes não lêem esta parte, não é isso!

Mas precisamos saber que devemos focar nossa atenção nos 20% que nos trarão 80% dos resultados. Assim, poderemos nos tornar advogados mais eficientes, tanto em questão de tempo quanto de sucesso nas ações.

E esses 20% são os fatos e os pedidos.

Sabemos que o tempo de nossos julgadores é exíguo e, ao escrevermos uma petição mais direta e concisa, temos mais chances de sermos melhor interpretados.

Ademais, podemos partir do pressuposto de que o juiz conhece o direito (princípio iura novit curia), certo? O que ele não conhece é o que aconteceu com o seu cliente (fatos) e o que ele está querendo com a ação (pedidos).

Mas como eu sei disso? Quem me contou este “segredo” dos juízes foi o Dr. José Andrade Neto, que é juiz de Direito há mais de 15 anos. Então acredito que este seja um excelente princípio a seguir para redigirmos uma petição inicial perfeita.

Petição Inicial Perfeita

É difícil encontrar alguém que se formou e ainda não dá aquela travadinha na hora de escrever uma petição inicial, a maioria dos estudantes de direito forma-se sem ter tido a oportunidade de aprender a redigir uma petição inicial adequadamente.

Muitos cursos de Direito sequer abordam o problema e como resultado, nós advogados acabamos sentindo na pele as consequências disso: insegurança para escrever as petições, dependência de modelos de autoria duvidosa e risco de indeferimento logo no início do processo.

Se você preocupa-se em evitar ainda mais demora em seus processos e entende que a sua imagem de advogado está atrelada à qualidade de suas petições, te convido para assistir a palestra online que eu e o Dr. José Andrade Neto preparamos.

Ele irá explicar como fazer uma petição tecnicamente perfeita que todos os juízes gostam de ler e, consequentemente, aumentar as chances de sucesso das suas ações. Clique aqui para inscrever-se gratuitamente.

FONTES:
Princípio de Pareto – Wikipedia;

Princípio de Pareto – Sebrae.

Alessandra Strazzi

Alessandra Strazzi

Advogada por profissão, Previdenciarista por vocação e Blogueira por paixão.

OAB/SP 321.795

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